4: um, dois, três

1, 2, 3
Not only you and me
Got one eighty degrees
And I’m caught in between
(3 - Britney Spears)

Pois bem. O que eu mais gosto em mim é que eu sempre mudo de opinião sobre as pessoas. Ou quase sempre. Ou momentaneamente, enfim, o que for.
Na semana passada, na terça-feira, meu amigo Zinho me ligou, dizendo que tava com saudades de mim e que era pra marcarmos algo. Sugeri que ele dormisse aqui em casa na quarta-feira, para colocarmos fofocas em dia, rirmos um pouco, enfim: coisas de amigos.

Na quarta-feira ficou certo de eu me encontrar com ele depois do meu trabalho. Eu sairia, nos encontraríamos num bairro próximo de onde moro e trabalho e viríamos pra casa. Pois bem. Eis que quando cheguei no local combinado, o Pê me ligou. Pois é, ele mesmo. Perguntou o que ia ter na minha casa pra jantar, se eu tinha feito comida, e pra providenciar algo pra gente comer. Pra início de conversa, odeio machismo, e essa atitude pra mim foi de machismo puro, mas enfim. Resolvi dar uma nova chance a ele, mesmo achando que ele não quer nada comigo além do sexo. Falei "tudo bem" e omiti o fato de que o Zinho estaria em casa também.

Contei tudo pro Zinho, que começou a pensar besteiras. Isso começou a mexer comigo também e logo estava eu pensando, ansioso pro Pê chegar.
Quando foi dando a hora de ele chegar, eu liguei e avisei que um amigo tinha vindo de última hora, perguntando se tinha problema. Ele logo respondeu prontamente, perguntando: "ué, vamos fazer a três?". Pensei: "pronto, agora não vai prestar (ou vai. rs)".

Pê chegou, começou a falar umas putarias, que em vez de servirem pra descontrair, só serviram mesmo pra deixar a gente mais ansioso. Ele fez um lanche e depois foi quando começou tudo.
Ele estava deitado no sofá, Zinho no tapete e eu sentado próximo à barriga dele. Comecei a beijá-lo na frente do Zinho mesmo. Até então, normal. Daí comecei a provocar o Pê, mordendo os mamilos dele, lugar onde ele tem muito tesão. Comecei a lamber com gosto, e logo fui descendo pela barriga dele. Zinho mexeu no meu pau. Abaixei as calças do Pê e comecei a chupá-lo. Zinho se animou e baixou as minhas calças também. Liberei meu pau pra ele brincar, enquanto eu chupava o Pê. Ficamos nessa brincadeira por um tempo, até que eu trouxe ele pra chupar o pau do Pê, e dei o meu pro Pê chupar. Deliciosa essa brincadeira, confesso. Ficamos um tempo nisso, chupei o Pê junto com o Zinho, fizemos umas coisas do tipo até que eu chamei os dois pro meu quarto, minha cama. Aí foi loucura total.
Zinho tentou comer o Pê e até conseguiu um pouco, enquanto o Pê me chupava. Ver aquele homem todo musculoso, de 38 anos todo passivo, dando e chupando me deixou muito maluco, muito fora de mim, foi surreal. Depois disso, o Pê começou a comer o Zinho, bombava pra dentro dele, disse que quer isso pra sempre, comia muito bem, e me chupava, o Zinho me chupava, os dois me chuparam, daí fui comer o Pê. Nessa brincadeira, eu acabei realizando e pensando, como diziam os Mamonas Assassinas, "ainda não comi ninguém". Foi espetacular comer o Pê enquanto ele comia o Zinho. Só que não durou muito e ele gozou. Gozou rápido até. Fazer o quê, já tô acostumado, afinal o X era muito mais breve nisso.
Aí o Zinho ainda tentou comê-lo, mas ele não quis. Justificou que tinha acabado de gozar, mas e daí? Zinho pareceu não gostar e falou: "ué, só você pode, né?". Eu me masturbando, vendo aquele homem delicioso nú e o Zinho se masturbando também. Eis que quando eu gozo (no meu rosto, por sinal, pq é muito forte o lance aqui), o Pê vai fazer cócegas nos pés do Zinho, enquanto o mesmo se masturbava. Onde já se viu, Brasil?

Daí o Pê foi pro banheiro, todos nos lavamos e fomos comer chocolate no sofá. Começamos um assunto sobre música, sobre programas de televisão e acabei discutindo com o Pê. Muito feio, mas enfim. Ele foi embora e fiquei conversando com o Zinho. Tomamos banho, eu fiz pipoca e fomos pra minha cama, conversar sobre o ocorrido. Zinho começou a me provocar, beijar, a me acariciar, masturbar lentamente e começamos uma nova brincadeira. Ele me chupou, eu chupei ele, até que acabei comendo ele também. Que cu delicioso, que gostoso foi. Foi MUITO bom ter comido ele. Super intenso. E aí conversamos mais um pouco e dormimos na mesma cama. No dia seguinte, Zinho foi trabalhar e eu ainda dormi mais um pouco.

É, fiz sexo a três pela primeira vez na minha vida. Me arrependo um pouquinho pelo lance do Pê ser um completo idiota. Mas foi gostoso, foi diferente. Podia ter sido melhor, mas foi o que tinha pra aquele dia, né? rs
E comer o Zinho foi bom também, apesar de ele ser só meu amigo e eu não ter nenhum sentimento além de amizade por ele. Me senti diferente por isso também. Sexo totalmente separado de qualquer outra intenção. Porque mesmo não gostando ou amando o Pê, tenho tesão por ele e já cogitei pra mim, ter um relacionamento com ele. Mas com o Zinho não. Ele é meu amigo, eu nunca me senti atraído por ele, foi uma coisa na cama mesmo, os dois ali, conversando, de cueca, rolou só nós dois, sem o Pê. Não deve rolar de novo porque o Zinho sempre teve uma queda por mim e não quero que ele sofra. Até porque não pretendo corresponder nenhum sentimento dele além do de amigo.

Resumindo, foi tudo bem, mas podia ter sido melhor. E sim, o Pê é um idiota e nunca vai servir pra nada que não seja sexual. Ainda bem que não gamei e nem vou gamar.
É isso, gente! Nem eu imaginava que após o início desse blog, minha vida ficaria tão movimentada... e o pior é que parece que é mentira, mas não é, rs.
Apareço mais vezes, prometo!

3: aventuras inusitadas

Quando a gente acha que não pode acontecer mais nada de diferente, acontece. Levei bolo, dei bolo. Enfim, meu fds tinha tudo pra ser um dos melhores. Na verdade não foi dos melhores, mas foi bem diferente.
Tava tudo certo pro Pinta vir aqui na sexta-feira. Passei o dia inteiro no trabalho preocupado em vir pra casa, me depilar, me cuidar e arrumar a casa. Quando desci, passei na padaria, comprei pipoca de microondas e refrigerante. Iríamos ver filme.
Porém, às 18h, ele mandou uma mensagem dizendo que tinha ido trabalhar, tinha sido chamado com urgência.

Quando liguei pra ele assim que cheguei em casa (20h40), ele me disse que tava no ponto do ônibus, ainda indo pra casa (ele mora a 1 hora do trabalho). Por volta das 21h50 ele ligou, dizendo que tinha acabado de chegar em casa, se desculpou, e não daria pra vir, porque já estava tarde (de lá pra cá é mais de 1 hora e meia).
Tranquilo. Peguei a pipoca, o refrigerante, e consumi sozinho, vendo BBB. Tá, fiquei bem chateado, mas fazer o quê?

Já sábado, o Pê viria aqui pra casa, para vermos filme (também. rs), já que tivemos uma conversa no msn durante a semana e decidi internamente que ele pode ser um cara legal pra mim. Passei o dia inteiro no trabalho pensando na noite. Claro que pensei também em como poderia ser o sexo, não sou inocente em achar que veríamos filme e não rolaria nada.
Só que eu tinha esquecido que sábado também aconteceria um encontro anual dos meus amigos do teatro/2005. E na verdade aconteceu TUDO no sábado, inclusive uma chuva surreal no Rio de Janeiro. Saí do trabalho às 20h20 e só consegui chegar em casa às 22h40. Intercale isso com ligações da minha mãe, preocupada pq eu ainda tava na rua, com ligações dos amigos do teatro.
Pronto, saí daqui e fui pra minha terra, pra casa dos amigos do teatro. A madrugada foi legal.
Fiquei com vontade de ficar e transar com uma amiga que eu já tinha ficado, a Babú. Sério, deu muita vontade. Mas como o pessoal ficou colocando pilha e ela dando um pouco mole, eu fiquei meio sem graça. Não funciono sob pressão. Mas que senti vontade de ficar, senti. Daí voltei a falar com um amigo, e como o mundo é minúsculo, descobri uma super coisa: no sábado, quando o Pinta me disse que tava no ponto de ônibus, ele mentiu! Ele não foi trabalhar, ele estava com esse amigo, que me contou tudo sem eu nem perguntar. Detesto mentiras, então pra mim ele morreu.

Mas como o final de semana não tinha terminado, algo aconteceu. No final do domingo, por volta das 17h, eu estava voltando pra casa, de ônibus, e estava muito cansado. Passamos a madrugada e o dia acordados, eu não dormi uma vez sequer, logo quis dormir no ônibus um pouco, pra compensar. Sentei no último banco, pus minha mochila no colo e cochilei.
De repente, acordei num sobressalto e vi um cara sentado do meu lado. O ônibus estava relativamente vazio, havia vários lugares livres e ele sentado exatamente do meu lado, fingindo que tava dormindo, com a cabeça na frente e com um cheiro MUITO forte de álcool. Pensei que era assalto e apertei minha mochila, espremendo as mãos nela, e apertando ela no colo. Foi quando percebi a mão dele forçando passagem na minha perna, em direção ao meu pau. Não prestou: comecei a ficar excitado. Aí pensei: "ah, que se foda!" e tirei a mochila do colo. Rapidamente ele pegou no meu volume, que tava grandinho já e começou a me patolar ali mesmo.
Tava gostoso, pela sensação de perigo e porque o cara pegava bem. Assim, ele não era bonito, mas também não era horrível. O corpo até que era bacana, mas enfim. Daí aloprei, o tesão falou mais alto e eu tirei o pau pra fora. Ele continuou masturbando, olhou pros lados e... CAIU DE BOCA NO MEU PAU! Sim, ele me chupou no ônibus, com outros passageiros lá (sentados mais à frente). E o cara mandava muito bem, a boca macia. Eu querendo gemer, mas não podia, e ele abaixado lá. Daí gozei litros na minha coxa, virilha e barriga, e ele me limpou com uns guardanapos que tinha no bolso (também me perguntei pq ele andava com guardanapos no bolso). Eu ia guardar tudo melado mesmo, mas ele fez questão de me limpar todo. Depois deu um beijo no meu braço, disse que eu sou muito gostoso, que eu tinha gozado muito e perguntou se tinha mandado bem. Eu, muito sem graça, respondi que sim com a cabeça, mal queria olhar nos olhos dele. Daí ele disse que a vida era feita dessas coisas gostosas.

Nome dele? Pra quê? Ele desceu no ponto seguinte. Fiquei rindo depois, pensando: "meu Deus, sou louco". Mas foi uma loucura boa, e o cara tava muito bêbado. Depois vai pensar no que fez, com certeza. E eu? Ah, até que gostei da adrenalina. rs
Resumo da história: dei um bolo no Pê no sábado, conversei com ele no msn no domingo e percebi que realmente ele só quer sexo. Eu falando de a gente "se ver" no domingo, e ele perguntando se eu vou dar muito leitinho pra ele. Cansei, sabe? Um amigo (muito fofo) no msn ontem me disse pra eu pular fora. Tô no trampolim já. Vamos ver no que dá essa porra toda.
E pra completar o domingo com chave de ouro, o ex-segurança lá da loja (que pediu demissão na sexta), deu em cima de mim pelo msn. Aliás, deu MUITO em cima de mim. Isso porque ele fazia a linha hétero. Confesso que curti, mas não sei se pegaria. Enfim... vamos aguardar os próximos capítulos.
É isso, gente.

** esse post foi digitado na segunda-feira, dia 08/03/2010. Depois explico o porque desse rodapé. ;)

2: visita no apê

Santo eu não sou, maaas... confesso ter medo de algumas coisas. Por exemplo? Agora sou um cara que mora sozinho, em uma cidade grande como o Rio e cheia de gays, como qualquer metrópole. Qualquer carinha que vc conhece, a cabeça de baixo começa a querer falar mais alto, tentando te convencer a levar o tal cara pra tua casa. Mas não é assim não. Tem que pensar bastante se vale à pena, se a pessoa é de boa índole e etc. Eu sou todo cuidadoso.
Mas mesmo assim, convidei para vir aqui nessa sexta, depois do trabalho, um carinha que eu já tinha ficado, e com quem eu já tinha uma amizade há 4 anos (que eu sei que não é nenhum maníaco estuprador). Não é uma amizade inseparável, até porque sempre que conversamos, nós sentimos aquela vibe de interesse mútuo, mas fingimos que não há nada.
Então ele me convidou pra ir na casa dele ver um filme, daí eu o convidei para vermos o filme aqui. Ele mora na outra cidade onde eu morava (que não era a capital), mas o contato ainda continuou. Combinamos isso pelo msn, no domingo passado, com aquela chuva horrível que caiu aqui na cidade. Daí é isso, tô ansioso. rs
Vou chamá-lo de Pinta, já que ele tem uma pinta perto da boca, que eu acho muuuito fofinha. Já ficamos uma vez, no carro dele, no meio do ano passado, quando eu tava solteiro, num dos meus vários términos com X¹. Amanhã quando eu voltar do trabalho, vou ligar pro Pinta vir aqui e vamos ver o q será.

Hoje conversei também com o Pê no msn, perguntei umas coisas a ele, quebrei um pouco a parede sexual q estava nos cercando, fiz perguntas sobre relacionamentos passados, emendei a louca e saí perguntando mesmo. Fiz a desvairada apaixonada, mesmo não sendo e não estando, mas era porque eu queria saber. Não quero ser um objeto sexual de ninguém.
Daí ele falou que quer casar com alguém que more perto, saiba cozinhar, que dê pra ele e que coma ele também. Isso é resposta? Falei pra ele responder sério e emendamos uma conversa um pouquinho melhor, a primeira mais consistente q tivemos até hoje (e ainda assim foi curta).
Acho que essa minha fase solteiro, além de estar me deprimindo por causa do dinheiro, está me libertando um pouco, me fazendo ser mais homem, tomar mais atitude, perder a timidez, enfim. Isso é bom.
Vou dormir, que amanhã é dia de trabalho e a noite promete. Grande beijo!


¹ Hoje mandei um torpedo pro X, insinuando q tô com saudade, e realmente foi num momento de saudade, mas depois me arrependi. Não acho que ele mereça alguém como eu e vice-versa.

1: pra início de conversa

Um cara de 21 anos, resolveu brincar de ser gente grande e agora tem que arcar com as consequências. É sobre isso que vou escrever. As minhas consequências, as ruins e as boas. Pra ficar mais organizado esse meu primeiro contato e não ficar cansativo de ler, vou dividir esse post em três partes: a) como vim parar aqui; b) um pouco de mim; c) as mais recentes.

a)
Já tive uns blogs bacanas, alguns que eram super visitados, mas depois perdi o tesão em continuar escrevendo. Um deles foi o Almost a boy, que escrevi em 2003, quando tava pra fazer 15 anos. Essa fase pra mim foi uma das mais decisivas da minha vida. Foi quando eu tava vivendo várias coisas diferentes, quando realmente eu percebi que havia algo incomum em mim e eu não gostava apenas de meninas.
Até então, eu me chateava com a brincadeira dos meninos na minha infância, que adoravam me zoar de mocinha e etc, mas não tinha atentado pra esse lado. Nessa época, as brincadeiras ainda me deixavam chateado, mas eu já começava a perceber que olhava diferente pros meninos tb.
Então fiz umas amizades na escola (eu estava no terceiro ano do colegial) que eram bi, ou homo mesmo, e acabei revelando um pouquinho pra mim mesmo que talvez eu fosse bi. Acho que a maioria dos gays se assumem assim no início, né?

(a propósito, tô tentando fazer um breve resumo da minha história e de como eu cheguei até aqui, hoje)

Então, o Almost era uma forma de eu me esconder atrás de uma identidade virtual e conhecer outros blogueiros gays, como eu, que tinham uma vida normal, ou próxima disso. O primeiro q lembro de ter lido foi o G.Boy, que já teve os blogs Gay Diary, Gay Diary Back, Inside G Life (acho) e Another Gay Blog. Era uma espécie de super herói pra mim e eu adorava ler as aventuras dele. Era bacana ver como ele lidava com a vida e com a sexualidade dele. Nessa mesma época eu lia o Silver Boy, Mike Novotny (que até o mês passado mantinha o blog, durante esse tempo todo) ... enfim, muitos me inspiraram pra escrever naquela época e é por causa deles que hoje tô aqui de novo, de volta ao mundo dos blogs, mesmo tendo Twitter, Orkut, Facebook, MSN e afins.

b)
Pois é, agora o "quase um menino" cresceu, se tornou um homem e 7 anos depois já é assumido pra todos e não tem vergonha do que é, nem fica se questionando por isso. E vou contar pra vocês, que tô começando a descobrir uma possível bissexualidade minha (rs). É sério. Tenho me interessado por umas garotas, e tido uma curiosidade sexual aí. Não sei o que tá havendo comigo, haha! Maaas, pra não desviar o foco (e tô escrevendo isso no bloco de notas), vim aqui pra deixar registrado também os meus momentos. Não quero revelar minha identidade e também não vou passar meu endereço pras pessoas conhecidas. Quero voltar a ser anônimo, já que muita gente me conhece.
Daí vou vivendo, seguindo e vendo o que rola. Não prometo postar todos os dias, vamos ver como meu tempo fica, né?

Vou falar mais um pouco de mim, pra vocês saberem. Trabalho em uma loja de departamentos, tenho 21 anos, moro no Rio de Janeiro (acho que isso não vejo problema em revelar) e sou recém-separado. Namorava um garoto de 19 anos há 3 anos e meio e estávamos morando juntos há quase 3 meses, quando ele leu uns históricos comprometedores do meu msn e tivemos uma discussão. Terminamos na semana passada, uma terça-feira. Agora sou um guri solteiro.


c)
Neste dia nós terminamos. No mesmo dia, o tal carinha do msn, q eu nunca havia ficado antes (depois conto aqui como o conheci, ele mora na minha rua), me ligou e marcou de vir pra cá. Vou chamá-lo de Pê. Uns 20 minutos depois, Pê estava sentado no meu sofá, e estávamos conversando. Era meio inevitável eu não estar excitado perto de um homem como aquele. Foi o sinal pra que ele se abaixasse e começasse a me chupar. Que cara incrível!

Ele chupava com muito gosto, lambia tudo, me olhava com cara de safado. Só que há um porém. Eu demoro muuuito a gozar, e ainda levaria bastante tempo. Quando eu ouvi a frase "me dá leite" daquele homem de 38 anos, todo musculoso e tatuado, eu não consegui aguentar. Gozei. E foi muito. E foi na boca dele. É, ele engoliu. Ele é inacreditável mesmo. Perfeito, inclusive porque tem o p. pequeno. Atestei isso dois dias depois, quando fui chupá-lo. Ele veio passando mal, conversamos e rolou. Delicioso.

O que me incomoda nessa lance com Pê é que não nos beijamos na boca. E acho que assim fica uma coisa tão impessoal, que acabo me questionando se quero outras vezes. Antes de ir embora, ele me perguntou se eu iria comê-lo no dia seguinte, ou se queria dar pra ele. Ele é o típico cara que quer só sexo mesmo, e não sei se quero isso. Meu término foi doloroso, ainda gosto muito do meu ex-namorado, e sou o tipo de pessoa que precisa de carinho e que tem muito carinho pra dar. Às vezes desejo que tudo seja um mal-entendido e que eu abra a porta e veja o X sentado no sofá e o cheiro do jantar em toda a cozinha. Mas não é. Eu errei, não cheguei a fazer uma escolha, mas também não fiz nada pra consertar.

Agora o meu preço é a solidão, um apê, contas pra pagar, um trabalho onde não sou bem remunerado e uma gatinha vira-lata. Será que sobrevivo?